Pseudomixoma peritoneal / Pseudomyxoma peritonei

Pseudomixoma de peritónio , uma patologia para que se manifesta por implantes de mucina na cavidade peritoneal decorrentes de tumor de ov rio ou apêndice. Os autores relatam um caso e fazem revisäo de literatura.

CEA nos tumores colorretais e gástricos / CEA in colorectal and gastrics tumors

No Brasil, excluídos os tumores de pele, os tumores do aparelho digestivo säo os mais freqüêntes no homem, sendo os de estômago e colorretais os de maior incidência. Como a resposta ao tratamento depende principalmente do diagnóstico precoce, seria ideal fazê-lo no início da doença. Através da técnica de produçäo de anticorpos monoclonais, tornou-se possível determinar sericamente antígenos presentes na célula tumoral. Neste trabalho, determinamos o CEA (antígeno carcinoembriônico) em 50 doentes com adenocarcinomas do aparelho digestivo, sendo 38 tumores colorretais (TCR) e 12 tumores gástricos (TG). Dos 38 colorretais, 18 apresentavam-se em estádio B ou C de Dukes e 20 no estádio D. Dos 12 tumores gástricos, seis deles já apresentavam metástases. Observamos que o CEA alterou-se em 28/38 do TCR (valor de referência: 0-5ng/ml), principalmente nos estádios avançados (17/20) e em 6/12 dos TG, sendo também mais freqüênte nos estádios mais avançados (5/6). Os resultados mostram que a sensibilidade do CEA foi de 76% nos TCR e de 51% nos TG, incluindo os estádios avançados

Prealbumin, prekallikrein and prothrombin in hepatosplenic schistosomiasis: increased turnover of the clotting proteins?.

No plasma de 20 doentes portadores da forma hepatesplenica da esquistossomose mansonica, assim como no de 18 individuos normais, foram avaliados pre-albumina, pre-calicreina (atividade amidolitica) e protombina-antigeno. Os valores da concentracao plasmatica de pre-albumina obtidos no grupo controle permitiram que se estabelecesse um intervalo de referencia (0,5 - 99,5%) de 97 - 389 mg/I. Valores anormalmente diminuidos de pre-albumina encontrados em 2 dos doentes indicaram nestes uma disfuncao hepatocitica de sintese proteica. Nos 18 doentes restantes a media da pre-albumina (232 +/- 13 mg/1) nao diferiu (p > 0,05) da do grupo controle (243 +/- 11 mg/1) enquanto as medias da atividade de pre-calicreina (34 +/- 1 micro Kat/1) e protrombina (81 +/- 3,0 mg/1) estavam significativamente diminuidos no grupo de esquistossomoticos (p < 0,01).Estes dados nao excluem a possibilidade da pre-calicreina ou da protrombina-antigeno serem marcadores de sintese proteica pelo hepatocito mais sensiveis que a pre-albumina; se entretanto a concentracao plasmatica normal desta proteina indicar preservacao desta funcao, a diminuicao de fatores de coagulacao podera ser secundaria a um "turnover" aumentado dos fatores de coagulacao na forma hepatesplenica da esquistossomose

Avaliacao da precalicreina plasmatica na forma hepatoesplenica da esquistossomose mansonica. / Plasma pre-kalikrein levels in hepatosplenic schistosomiasis mansoni

A precalicreina plasmatica, pro-enzima que participa do sub-sistema de contato da coagulacao, foi avaliada em 19 doentes portadores da forma compensada da esquistossomose hepatesplenica, assim como em 9 individuos de grupo controle. A media obtida para o grupo esquistossomotico (24,3 +/- 2,0 microkat/I) foi menor (p<0,05) da que foi obtida para o grupo controle (34,2 +/- 2,2 microkat/I; as medias obtidas para a concentracao plasmatica da albumina nao diferiram (p > 0,05) nos dois grupos estudados. A diminuicao observada na atividade plasmatica da precalicreina pode indicar: 1. ser esta proteina um marcador de sintese hepatocitica mais sensivel que a albumina ou/e 2. a ocorrencia na esquistossomose hepatesplenica de um "turnover" aumentado desta pro-enzima

Pre-albumina e fator VII na forma hepatoesplenica da esquistossomose mansonica. / Prealbumin and factor VII in hepatosplenic schistosomiasis mansoni

No plasma de 11 doentes portadores de forma compensada da esquistossomose mansonica hepatesplenica, assim como no de 10 individuos normais, foram avaliados a pre-albumina e o fator VII da coagulacao alem da albumina e do tempo de protrombina. Os valores de concentracao plasmatica de pre-albumina obtidas no grupo controle permitiram que se estabelecesse um intervalo de referencia (0,5 - 99,5%) de 146-137 mg/l.Valores anormalmente diminuidos de pre-albumina indicaram, em 3 dos doentes, uma disfuncao hepatocitica de sintese proteica Nos 8 doentes restantes, a media da pre-albumina (202 +/- 21 mg/l) nao diferiu (p > 0,05) da do grupo controle (256 +/- 12 mg/l), enquanto a media da atividade do fator VII foi menor (p < 0,05) no grupo com esquistossomose (85 +/- 12 U/ml).Estes dados nao excluem a possibilidade do fator VII ser um marcador de sintese proteica pelo hepatocito mais sensivel do que a pre-albumina; mas se a concentracao plasmatica normal de pre-albumina indicar preservacao desta funcao, a diminuicao observada na atividade do fator VII podera ser secundaria a um "turnover" aumentado deste fator da coagulacao na forma hepatesplenica da esquistossomose